A figura humana é a grande protagonista do meu trabalho. Dentro da pintura, da cerâmica, e da fotografia busco meios de desconstruir esse corpo através de buracos e universos imaginários que atravessam essa pessoa. O uso de elementos miniaturizados como símbolos fantásticos traduz com mais leveza temas de teor denso. O uso das cores intensas, mais presentes na pintura e na fotografia se mantém ligadas ao visceral dos corpos.
Foto: Aline do Espírito Santo
Artista brasileira, nasceu em 1986, na região sul. Desde pequena mudou-se com frequência, o que a fez enxergar que o lugar é, na verdade, um momento, um ciclo e que tem duração limitada.
Formou-se em moda em 2012, pela universidade FEEVALE (NH/RS).
Trabalhou na área tempo suficiente para entender que aquele não era seu lugar, ao menos, não daquela forma.
Em 2015, em um ritmo de mudança de carreira, de casa, de cidade, a cerâmica ganhou espaço.
Em 2017, começou oficialmente sua produção em cerâmica, uma marca que conecta a praticidade de peças utilitárias com a expressão de um universo emocional através de ilustrações e esculturas.
Hoje, além da pintura e da cerâmica, trabalha com elementos têxteis diversos e foto-performance. O corpo humano como criador e também objeto de fala, conduzindo temas pessoais como maternidade e memórias de infância e relacionamentos.
Além das pesquisas e produções pessoais, em 2019, se propôs a iniciar oficinas de cerâmica em
seu ateliê. As aulas se tornaram um grande laboratório de trocas e experiências que mobilizaram novos caminhos de desenvolvimento pessoal e artístico.
Em 2025, as pontuais experiências com curadoria impulsionaram seu olhar para pesquisa histórica dentro das artes e a levaram ao começo da sua primeira especialização em História da Arte e Curadoria (PUCPR).